Paraná
Curso sobre manejo de solo e água está com inscrições abertas no SENAR-PR
Voltada para engenheiros agrônomos, agrícolas ou florestais e técnicos agrícolas, formação ajuda na produção de projetos dentro dos parâmetros da legislação da área
Por: Comunicação Social – Sistema FAEP/SENAR-PR
O Sistema FAEP/SENAR-PR está com inscrições abertas para o curso “Manejo de Solo e Água em Propriedades Rurais e Microbacias Hidrográficas”. A formação gratuita é no sistema semi-presencial, com 11 módulos em Ensino a Distância (EaD) e três presenciais. Estes últimos vão acontecer no Centro de Treinamento Agropecuário (CTA) do SENAR-PR em Ibiporã, no Norte do Paraná. O curso é voltado para engenheiros agrônomo, agrícola ou florestal e também técnicos agrícolas. Os únicos pré-requisitos são que o participante tenha formação profissional e registro no CREA-PR.
Inscrições: para obter mais detalhes, clique aqui.
Ao todo, são 300 horas de aula, nas quais o participante tem toda a base teórica e prática de como fazer um projeto de manejo de solo e água de acordo com as legislações que regulamentam o tema. Dessa carga-horária, 228 horas são no formato a distância, por meio do portal de cursos do SENAR-PR ( www.senarpr.org.br ). As outras 72 horas são divididas em três módulos presenciais. Essas fases serão realizadas no CTA de Ibiporã, com hospedagem e alimentação inclusas. O participante precisa apenas custear seu deslocamento até o local.
Desde a criação em 2016, a formação já abriu 45 turmas em vários municípios espalhados pelo Estado. Nesta edição, a principal novidade é um encontro de forma digital, com a participação de todos os envolvidos na formação. “O objetivo desse módulo é termos uma interação, para que os tutores, instrutores e participantes possam conversar, trocar experiências e criar vínculos uns com os outros”, destaca Flaviane Medeiros, técnica do SENAR-PR responsável pelo curso.
Outro destaque, segundo Flaviane, é o fato de os tutores do curso, que ajudam os participantes nas fases a distância, terem formação na área de conservação de solos e água. “Esse é mais um diferencial, pois quem tira dúvidas do participante não é apenas alguém que está ali para explicar como se usar a plataforma de ensino. É um profissional altamente capacitado, que pode tirar dúvidas sobre os temas tratados na formação”, destaca.
Conservação no Paraná
O curso do SENAR-PR faz parte de uma série de ações propostas dentro Programa Integrado de Conservação de Solo e Água do Paraná (Prosolo). Aos poucos, com profissionais concluindo a formação, está acontecendo uma verdadeira transformação na maneira como os projetos desse tipo são apresentados às autoridades responsáveis pela fiscalização. Prova disso é o que vem acontecendo na região de Goioerê, no Noroeste do Paraná, como relata a fiscal de defesa agropecuária Losani Perotti.
Nesses últimos anos, a fiscal agropecuária percebeu uma mudança na região em relação aos projetos que chegam para avaliação. “Aqui na região teve um profissional que fez o curso e os projetos dele mudaram da água para o vinho. Esse profissional, especificamente, além de melhorar projetos, o nível de responsabilidade mudou também. Dá para perceber a importância que ele passou a dar em fazer o trabalho o mais bem feito possível”, compartilha.
Losani trabalha na Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), ou seja, atua diretamente na parte de fiscalização dos projetos. Em 2016, para se atualizar e verificar as novidades que a formação traria, ela mesma passou pela formação. “O conhecimento é aplicado, pois o curso traz ferramentas muito úteis para a rotina do trabalho de conservação de solo, especialmente na execução das práticas mecânicas. A maioria dos profissionais acaba tendo alguma dificuldade quanto a isso, de como usar a teoria lá no campo, para fazer ajuste correto, para ter uma obra adequada a uma determinada condição de campo”, lembra.
“Além da universidade”
Claudio Hoshino, engenheiro agrônomo em Jataizinho, no Norte do Paraná, participou do curso em 2019. Para ele, a formação proporcionou um novo patamar na preparação de projetos de conservação de água e solo. “Vai muito além daquilo que aprendemos na universidade, pois traz um conhecimento mais aprofundado. Os instrutores tiram todas as dúvidas, colocam possíveis cenários diferentes, casos com especificidades para você pensar em como solucionar os problemas existentes. Eu recomendo para todo mundo que trabalha com assistência técnica na agricultura fazer”, indica Hoshino.
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