ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

Mato Grosso do Sul

Dinâmica simples e técnicas específicas otimizam extração do látex em MS
SERINGUEIRA FLORESTA PLANTADA 10

Curso do Senar/MS aborda os cuidados desde a escolha da árvore à coleta e comercialização

16 de setembro 2020

Por: Ellen Albuquerque

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul

A extração do látex da seringueira é minuciosa e, apesar de exigir equipamento simples, algumas técnicas e cuidados específicos influenciam na produtividade de cada árvore. Na matéria da editoria #EducaçãonoCampo, a gente explica um pouco sobre a dinâmica da heveicultura e as instruções do curso ‘Sangria de Seringueira’, do Senar/MS.

Uma atividade que não tem muito segredo. A estrutura utilizada para sangria de seringueiras é composta por um recipiente, que lembra uma caneca, um arame de mola, que acompanha o crescimento em diâmetro da planta, e uma bica, cuja finalidade é encaminhar o ‘leite’ para a caneca.

O diferencial está nos detalhes, e o clima é um deles. “A sangria é realizada no período mais fresco do dia. Quanto mais agradável a temperatura, maior será a produção, já que o calor faz com que o leite coagule mais rapidamente. De madrugada a árvore fica mais tempo ‘pingando’. Tem seringueiro que começa a extração à meia noite, por exemplo”, ressalta a engenheira florestal e instrutora do Senar/MS, Daniela Sabino.

Em Mato Grosso do Sul, a sangria de uma árvore tem início a partir do oitavo ano de vida. Esta é a idade em que a seringueira possui um volume maior e, segundo a instrutora, quando compensa começar a extração. A circunferência ideal do tronco é de 50 centímetros, sendo que a casca deve ter 6 milímetros de espessura.

Um diferencial no estado que vem ganhando espaço é a abertura em 1/3 de espiral na árvore, o chamado painel de extração, enquanto a maioria realiza a abertura em ½ espiral. “O método é algo novo em nosso estado e traz benefícios. Pois permite que a extração seja realizada por tempo em casca virgem. Devido ao painel ser menor, o seringueiro consegue obter uma sangria mais rápida e um número maior de plantas”, explica.

O curso ‘Sangria de Seringueira’ é gratuito e os interessados devem procurar pelo sindicato rural do seu município. No site senarms.org.br você confere todas as capacitações oferecidas pelo Senar/MS na área de florestas plantadas.

A heveicultura também foi tema da #LiveSistemaFamasul dessa terça-feira (15). Clique e confira a transmissão completa. Tem matéria sobre o mercado da seringueira no site.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul - Ellen Albuquerque

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