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Egressos do CNA Jovem contribuem para o sucesso da etapa do programa na Bahia
Três integrantes da primeira edição atuaram como instrutores no estado
A Bahia foi o primeiro estado a definir os seus representantes para a etapa nacional do CNA Jovem. Depois de três encontros, atividades, palestras e da apresentação dos planos de ação, cinco dos 19 jovens participantes foram escolhidos para ir a Brasília. O alto nível dos trabalhos e a redistribuição de vagas que ficaram em aberto para a etapa nacional levou o estado a ampliar o número de jovens indicados, que inicialmente era de três.
Parte desse sucesso também passou pela contribuição dos instrutores estaduais, entre eles três egressos da primeira edição do CNA Jovem: David Schimidt, Eduardo Teixeira e Adauto Liberato Neto. Eduardo destaca que a etapa estadual superou as suas expectativas uma vez que os encontros tiveram carga horária adequada com atividades propostas que estimularam a participação dos candidatos e o desenvolvimento de liderança. “Rapidamente eles entenderam o espírito do programa e se dedicaram bastante em busca do melhor de si”, revela.
Para David, os três encontros aconteceram de forma dinâmica e os relatos durante o evento foram sempre de muita harmonização e de uma atmosfera empolgante e desafiadora. “Os participantes representaram bem as diversas regiões da Bahia (Cerrado, Semiárido e Mata Atlântica). Além das culturas, especialidades e perfis de liderança, obtivemos com esta turma um ganho de trocas de experiência e enriquecimento nos debates que propiciou um ambiente de aprendizado único”.
Adauto destaca que cada encontro teve o seu respectivo objetivo alcançado e que o ambiente foi muito amistoso e colaborativo entre toda a equipe e os participantes, que tiveram um nível de aproveitamento e desenvolvimento ótimo, com desafios e planos de ação muito pertinentes. “O CNA Jovem estadual na Bahia foi fantástico. A metodologia, as dinâmicas e o projeto, como um todo, contribuíram muito para o desenvolvimento dos participantes, assim como de nós, instrutores”.
Importância da fase estadual
Principal novidade do CNA Jovem 2016, a criação da etapa estadual trouxe muitos benefícios para os estados na opinião dos três ex-participantes. “A fase estadual é fundamental para levar o desenvolvimento de lideranças às mais diversas regiões da Bahia, atendendo ao maior número de jovens do estado, bem como para que o nível dos selecionados para a etapa nacional atenda às expectativas da CNA”, avalia Eduardo.
Adauto faz uma análise semelhante. Para ele, a fase estadual demonstrou ser de fundamental importância tanto para etapa seguinte quanto para o estado, pois foi possível identificar possíveis novos líderes e, principalmente, pessoas com imenso interesse e potencial, que certamente atuarão de maneira mais incisiva em suas regiões.
Quanto à etapa nacional – que começa no dia 8 de julho, em Brasília -, David ressalta que a expectativa é alcançar um melhor aproveitamento tanto em números gerais de líderes quanto em uma melhor qualificação destes líderes. Ele também espera que após os esforços preparatórios na etapa estadual, os candidatos da Bahia mostrem seu potencial e que atendam aos exigentes padrões de seleção do programa para garantirem uma vaga no ranking dos vencedores da etapa nacional. “No contexto geral do programa esperamos massificar e melhor desenvolver os lideres, que eles colaborem com os desafios do agro, com seus projetos, suas representações e suas mobilizações”.
Experiência como instrutor
A oportunidade de trabalharem como instrutores no seu estado foi marcante para todos os três. Segundo Eduardo, a participação foi bastante gratificante por ser egresso do CNA Jovem da primeira edição e por acreditar que o programa é melhor forma de despertar as capacidades dos jovens líderes do setor. “O programa me fez desenvolver a capacidade de condução de turmas e, principalmente, proporcionou conhecer jovens engajados no agronegócio das mais diversas regiões do estado de modo a formar uma rede permanente de troca de conhecimento e experiências no dia a dia”, aponta.
A experiência de poder contribuir com os jovens e poder repassar a metodologia, o conteúdo e a experiência adquirida no CNA Jovem anterior, em um ambiente de contribuições mútuas, foi muito boa no entendimento de Adauto. “Acredito que, assim como no CNA Jovem em que eu estava como participante, a mudança na postura, no modo de ver as coisas e de atuar, não só profissionalmente, mas também pessoalmente, mudam no decorrer das atividades desenvolvidas e da interação com os participantes”.
Na visão de David, a atuação como instrutor permitiu reviver momentos de grande satisfação participando daquela atmosfera de líderes que se cria dentro do programa. “Com certeza foi algo extremamente gratificante, pela oportunidade de retribuir o que nos foi propiciado, por exercer um papel de líder multiplicador e ajudar a plantar as sementes matriz de uma rede de líderes do agro que está se formando em nosso País”, conta.
Para ele, a bagagem adquirida no CNA Jovem mudou a sua forma de ver o mundo, principalmente em relação à lógica de análise ao se deparar com os desafios e oportunidades independente do segmento de trabalho. “O programa nos mostrou que tudo é possível e como ponderar as prioridades, nos familiarizou com o sistema CNA/SENAR e nos capacitou para entender melhor o Agro. Também reduziu nossas barreiras, apontou possíveis caminhos para galgarmos e tornou a postura de líder mais clara e com isso propiciou novas oportunidades”, observa David, que está implementando o seu projeto sobre um novo modelo de negócio para os Sindicatos Rurais, desenvolvido ao longo da sua participação na primeira edição.
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