Minas Gerais
Opção de atendimento remoto do Programa ATeG garante assistência em tempos de pandemia
Por: SENAR MINAS
Desde que foi decretado o estado de pandemia, causada pelo novo coronavírus, várias frentes de trabalho precisaram se adaptar diante da nova realidade, que impõe o distanciamento social. Com isso, produtores rurais atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), oferecido pelo Sistema Faemg / Senar Minas , “ganharam” a opção de receber o atendimento de forma remota.
“No primeiro momento da necessidade, ofertamos a todos os produtores rurais assistidos pelo ATeG a possibilidade de trabalhar de forma remota, analisando os pontos críticos, o grau de risco, se eles pertenciam ao grupo de risco para a Covid-19, além do interesse dos técnicos que atendem a esses produtores”, explica o coordenador de Formação Profissional Rural do Senar Minas , Luiz Ronilson Araújo Paiva.
Segundo ele, a média de adesão ao atendimento remoto em todo o estado ficou em 19%, ou seja, 81% dos produtores rurais atendidos pelo Programa optaram pela continuidade do atendimento presencial. “Nesses casos, seguimos com o trabalho atendendo às recomendações dos órgãos de saúde, como distanciamento e o uso de máscara e álcool em gel. A grande maioria dos técnicos também optou pela continuidade do atendimento presencial.”
Um dos produtores atendidos pelo ATeG em Olericultura na região de Juiz de Fora, oferecido por meio da parceria entre o Sistema Faemg / Senar Minas e o Sindicato dos Produtores Rurais de Juiz de Fora, é Waltencir Carlos da Silva, que continuou recebendo assistência de forma remota. “Assim como no atendimento de campo, no remoto, os dados são levantados para que sejam repassadas as orientações técnicas, servindo como base para melhor planejamento de produção e de criação de estratégias.”
Segundo o técnico do ATeG em Olericultura, João Barcellos Xavier, na região de Juiz de Fora são atendidos 28 produtores rurais. “Aquele produtor que não se sentia e não se sente seguro em nos receber, solicitou o atendimento remoto, que é feito via telefone, WhatsApp, Skype ou e-mail. Em uma hora é feito o atendimento, que inclui o envio de fotos e vídeos da lavoura pelo produtor, a fim de que seja feita a assistência. Além disso, acompanho os cálculos da parte de gestão, fazendo recomendações necessárias. Agora estamos retomando as visitas, o que é importante porque estamos entrando no período de maior safra das hortaliças, sendo interessante acompanhar in loco.”
Retomada
De acordo com Luiz Ronilson, com o passar do tempo, alguns dos produtores que haviam optado pelo atendimento remoto começaram a sinalizar o interesse pela volta ao atendimento presencial. “O índice de 19% era até o fim do mês de abril. Creio que, em breve, estaremos com o atendimento remoto bem menor do que isso. Acreditamos, ainda, que a possibilidade de regularização presencial se efetive entre os meses de junho e julho, mas continuaremos respeitando tanto o produtor quanto o técnico que prefiram continuar com o atendimento remoto.”
Para o gerente regional do Sistema Faemg / Senar Minas em Juiz de Fora, Márcio Luiz Silva, o atendimento remoto fez com que os produtores rurais se sentissem amparados. “Destaco que este atendimento remoto não substituiu o atendimento presencial. Este procedimento emergencial foi deliberado pelo Sistema Faemg / Senar Minas para que o produtor rural não deixasse de ser atendido, afastando a sensação de abandono, durante o período de pandemia.”
