Minas Gerais
Regional de Uberaba do SENAR MINAS cadastra produtores para nova etapa do FIP Paisagens Rurais
Por: SENAR MINAS
A regional de Uberaba está formando novos grupos de produtores da pecuária de corte e de leite para o FIP Paisagens Rurais, um projeto nacional de investimento para redução das emissões de gases por desmatamento e degradação florestal e ambiental. A nova etapa começa no dia 15 de setembro e deve cadastrar 1.200 produtores rurais.
O FIP é desenvolvido em áreas que compõem a Bacia do Rio Tijuco, nos municípios de Uberaba, Veríssimo, Campo Florido, Uberlândia, Campina Verde, Prata, Ituiutaba, Monte Alegre de Minas, Gurinhatã, Capinópolis e Santa Vitória.
Com duração de dois anos, o programa desenvolve ações para preservação da paisagem, por meio da recuperação de pastagens degradadas, áreas de APP ou reserva legal. “Aqui na região do Triângulo Mineiro, o FIP atende cerca de 130 produtores rurais das áreas de bovinocultura de corte e de leite, levando assistência técnica, gerencial e ambiental”, explica o gerente regional do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, Caio Oliveira.
Ele destaca que os produtores interessados em participar dos próximos grupos podem se cadastrar junto ao Sindicato dos Produtores Rurais das cidades participantes do projeto ou no Escritório Regional do Senar Minas em Uberaba.
Capacitação de técnicos
Na sexta-feira (4), 44 técnicos da equipe do FIP Paisagens Rurais no Triângulo Mineiro participaram de um nivelamento operacional para o cadastramento e para a utilização do ISA (Indicadores de Sustentabilidade em Agrossistemas). “Foi também um momento de alinhar a metodologia e a forma de trabalhar a ferramenta, que será aplicada junto aos produtores”, esclarece Oliveira. O treinamento foi ministrado pelo supervisor Rodrigo Vargas, pelo coordenador Ricardo Tuller e pela assistente administrativa Carla Santos.
A expectativa do projeto é recuperar 100 mil hectares de pastagens e 5 mil hectares de florestas.
FIP
O SENAR MINAS é a entidade executora do projeto FIP Paisagens Rurais. A iniciativa é do Banco Mundial, em parceria com a Embrapa e Ministério da Agricultura. No ciclo de dois anos, os técnicos realizam um diagnóstico das propriedades, fazendo recomendações técnicas e gerenciais, e indicando treinamentos e capacitações aos produtores e seus colaboradores.