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Sistema CNA/Senar recebe visita do ministro da Pecuária e Recursos Pesqueiros da Costa do Marfim
País africano busca possibilidades de cooperação
Brasília (20/07/2021) – O ministro da Pecuária e Recursos Pesqueiros da Costa do Marfim, Sidi Tiémoko Toure, visitou a sede do Sistema CNA/Senar, na terça (20). Ele foi recebido pelo diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, pela diretora de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Andréa Barbosa, e pela coordenadora de Inteligência Comercial da CNA, Sueme Mori.
O encontro também contou com a participação do encarregado de Negócios da Embaixada da Costa do Marfim no Brasil, Lamine Kante, do representante da Embaixada da Costa do Marfim no Brasil, Mel Eg Emmanuel, e do gerente da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), Antonio Divino Junqueira.
O ministro destacou que a segurança alimentar é uma preocupação da Costa do Marfim, que hoje depende dos países vizinhos para o abastecimento de alimentos. Ele afirmou que o objetivo é alterar esse quadro nos próximos anos e disse que o Brasil pode ser um importante parceiro nesse processo.
Segundo Sidi Tiémoko Toure, o governo marfinense estabeleceu três pilares para alterar o quadro de dependência: produção, transformação e distribuição. A intenção da visita foi pedir o apoio do Governo e do setor privado brasileiros e avaliar a possibilidade de um acordo de cooperação.
O diretor-geral do Senar Daniel Carrara apresentou o Sistema CNA/Senar à delegação da Costa do Marfim, explicou como são realizados os projetos de cooperação internacional e falou de iniciativas realizadas com outros países.
O representante da ABC afirmou que a Agência está disposta a coordenar uma missão prospectiva de diagnóstico à Costa do Marfim e revelou a existência de um marco legal que permite avançar na cooperação.
Relações comerciais - O Brasil exportou, em 2020, o montante de US$ 81 milhões para a Costa do Marfim. Nos primeiros seis meses de 2021, o valor já alcança US$ 68 milhões. Os principais produtos exportados são açúcar refinado, miudezas de carne bovina, papel, álcool etílico e açúcar de cana em bruto.
A balança comercial do agronegócio brasileiro com o país africano é, em geral, deficitária devido ao grande volume de cacau comprado. Dos US$ 82 milhões importados, em 2020, US$ 66 milhões são em cacau ou produtos derivados do cacau.
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